sábado, 3 de dezembro de 2011

                                                      SUPLICAS DE UM BONECO


Hey pare de fazer nada e olhe para mim!
Sim, é com você mesmo.
Hey estou aqui, por que não consegue me ver?
Ah já sei, você me vê sim, mas não quer enxergar...
...Enxergar o quanto te quero!
Chama-me! Fala-me o porquê...
Será paranóia minha? Será que estou enlouquecendo?
Meu Deus retira-me esses pensamentos impossíveis.
Lava minha “alma” de inocência e purifique-a com a paz.
Isso está me matando, a incerteza me corrói.
Meu coração de plástico esta ferido, e o único remédio para isso é você.
Mas pelo visto estou perdido, meu coração esta cada vez mais fraco, sem esperanças...
Não quero que termine assim minha historia!
Olhe pra mim, olhe meu sofrimento!
Isso não lhe comove?
Não se sente mexida? Talvez seja pelo fato de não teres um coração!
Sou um boneco de brinquedo.
Você uma boneca de porcelana!
Mas tenho sentimentos... Que coisa por que você não fala nada?
Minha pilha esta acabando, diga que me ama!
Não me resta muito tempo, sinto que estou parando...
Minhas luzem piscam cada vez mais lentas, meu som cada vez mais baixo...
Não estou conseguindo me mexer, vamos diga que me ama!
Estou-me indo, adeus doce porcelana tomara que um dia possamos nos encontrar, pois te ammmmm...
E assim, na calada da noite o boneco se desligou, morreu parado com a mão no coração, a frente de sua amada porcelana, aquela que nunca falou e nunca falara.
A cena é comovente, uma estrela cadente acabara de passar pela janela...
Um pedido foi feito, mas quem fez? Quem fez não importa!
É um milagre, uma luz pairou, sobre os dois bonecos, algo incrível!
Der repente os dois se levantam com um sopro de vida dado pela estrela...
E sob a luz da lua prateada, eles saíram vagando pela imensidão da noite, pare serem felizes eternamente...


Autor: Claudemir Ciol.

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