domingo, 27 de novembro de 2011

                                                                         AVISO          


Estou à beira do mar.
Em uma serena noite de lua prateada.
Ao meu lado esta você com um lindo sorriso...
Sussurro-te coisas no ouvido, e você se arrepia dos pés a cabeça.
Tudo estava perfeito, riamos, brincávamos, até parecíamos duas crianças no jardim de infância.
Eu dizia que te amava, e você me correspondia com um beijo, beijo aquele que me fazia levitar, sair fora de mim...
De repente uma enorme onda vem em nossa direção, e...
... Acordo. Acordei desesperado lhe procurando, mas não lhe acho em lugar algum.
Foi apenas um sonho, nada era real, o mar, a lua, o beijo, você...
 Sento na cama, resolvo olha a noite pela janela.
Vejo a lua prateado o mar meio inquieto, assim como no sonho.
Pensando bem, nem tudo foi ilusão, talvez isso seja um aviso.
Acho que o sonho aconteceu para mostrar que a realidade esta próxima, e que um dia ainda vou sentir aquele beijo que tanto me fez viajar...



Autor: Claudemir Ciol  
                                                                          A Duvida

Como passo viver com essa duvida?
Como posso dormir sem saber se um dia me desejaras?
Vontade é o que não me falta, de dizer tudo...
Medo? Sim, tenho muito.
Coragem? Talvez não!
Ah como eu queria colocar a culpa somente na distancia...
...Mas nesse caso ela não é a única vilã da historia!
Já tentei tentar lhe esquecer, mas não deu.
Será que um dia isso ira passar?
Acho que essa não é a pergunta correta.
Melhor seria perguntar, se eu quero que isso passe!
Talvez a resposta seja não...
Sei que tenho que criar coragem e encarar isso de frente, mas é complicado, confuso...
As indiretas não estão sendo suficientes para você me entender!
Quero uma certeza, para poder dormir em paz!
Caso me decepcione, o jeito será seguir, caminhando em frente, e tentar entender, por que esquecer será impossível! ...
                         
Autor: Claudemir Ciol
                                                                    DELÍRIO

Oi coração, como estas? Aqui quem fala, é a mente!
Ola mente, foi bom você ter aparecido, estou muito estranho.
É eu sei coração, sinto que algo esta errado, mas não sei o que é...
... Só sei que isso esta me deixando frustrado, e é por isso que estou aqui.
 Conte-me o que esta acontecendo com você!
Mente, na verdade não sei explicar, mas nunca senti algo assim, tão forte, intenso...
Coração às vezes eu percebo que você acelera, mas não compreendo o motivo.
Mente acho que estou doente...
 ... Essa doença às vezes me faz bem, porem, às vezes dói.
Coração essa sua doença esta me afetando, fico meio confuso sem saber em que pensar. Estou ficando com medo, será que é grave?
Oi... Ola... Com licença, posso entra na conversa?
Prazer eu sou a razão!
Coração eu acho que sei qual é sua doença, e mente, acho que eu também sei por que você está tão confusa...
Essa doença é incurável, se chama amor!
Você coração, dispara, acelera a mil, e você mente tenta acompanhar e entender o que se passa, mas nunca chega a uma conclusão concreta.
Tenho um conselho para os dois.
Vocês terão que trabalhar juntos, um terá que ser cúmplice do outro...
Mente tente ouvir mais o coração, e coração tente ouvir mais a mente...
Sei que isso ainda é novo para vocês.
Essa doença, “o tal de amor”, não tem cura e muito menos tem como fugir... Falarei-lhes uma coisa: quando vocês o dominar, irão perceber que ele é simples e complicado, doce e amargo, mas que no fundo é muito bom!
Não há motivos para temer essa é uma doença que todos passamos um dia...
Espero ter lhes ajudado, e se sentirem que ainda estão confusos, apenas deixe rolar, e nunca tente o entender, pois o amor é assim mesmo, algo inexplicável...

Autor: Claudemir Ciol.
                                                                 ADEUS!


                 Sempre quis ter o sol todo pra mim
                 Que ele brilhasse apenas em minhas manhãs
                  E que não tivesse o mesmo fim como o meu.
                  Sempre quis ver a chuva cair
                  Somente em meu quintal
                  E que com ela viesse todas as constelações.
                  Na matemática da vida nunca aprendi a dividir
                  Apenas a subtrair o que não era meu.
                  Às vezes achava que estava certo, que isso era certo!
                  Que eu era o dono da verdade e do mundo.
                  Mas de repente o “meu” sol parou de brilhar...
                  ... Junto com todas as estrelas
                  E nunca mais senti o cheiro de terra molhada aos domingos de manhã.
                  Hoje estou preso na minha solidão
                  Percebi que aquelas na qual eu tanto desprezei
                  Agora estão aqui, a beira da cama.
                  Nesses últimos dias comecei a relembrar-me do que havia feito de bom
                  Mas nada veio a mente
                  Somente o barulho da minha respiração cada vez mais lenta
                  E foi só pensar no que havia feito de ruim, que minha se perdeu na escuridão.
                  Realmente percebi que poderia ter feito tudo diferente
                  Afinal, não precisava passar por cima!
                  Agora é tarde pra voltar atrás
                  E diante a vocês, tenho duas coisas a dizer:
                  Perdoi-me... e
                  ADEUS
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                               Autor: Claudemir Ciol