Sempre quis ter o sol todo pra mim
Que ele brilhasse apenas em minhas manhãs
E que não tivesse o mesmo fim como o meu.
Sempre quis ver a chuva cair
Somente em meu quintal
E que com ela viesse todas as constelações.
Na matemática da vida nunca aprendi a dividir
Apenas a subtrair o que não era meu.
Às vezes achava que estava certo, que isso era certo!
Que eu era o dono da verdade e do mundo.
Mas de repente o “meu” sol parou de brilhar...
... Junto com todas as estrelas
E nunca mais senti o cheiro de terra molhada aos domingos de manhã.
Hoje estou preso na minha solidão
Percebi que aquelas na qual eu tanto desprezei
Agora estão aqui, a beira da cama.
Nesses últimos dias comecei a relembrar-me do que havia feito de bom
Mas nada veio a mente
Somente o barulho da minha respiração cada vez mais lenta
E foi só pensar no que havia feito de ruim, que minha se perdeu na escuridão.
Realmente percebi que poderia ter feito tudo diferente
Afinal, não precisava passar por cima!
Agora é tarde pra voltar atrás
E diante a vocês, tenho duas coisas a dizer:
Perdoi-me... e
ADEUS
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Autor: Claudemir Ciol
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